Projeto “Hoje Recebi Flores” do CRAS de Rolim de Moura fortalece o combate à violência contra a mulher
Com objetivo de combater a violência contra a mulher e oferecer suporte às vítimas de agressões, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Rolim de Moura lembra que existe o projeto “Hoje Recebi Flores”. A ação se enquadra no movimento Agosto Lilás, que visa combater a violência contra mulher em todo o país.
Elizangela Caobeli, diretora do CRAS, lembra que o projeto visa não apenas prevenir situações de violência doméstica, mas também proporcionar um ambiente acolhedor para mulheres que passaram por situações traumáticas. “Nossa missão é criar um ambiente onde as mulheres se sintam seguras, apoiadas e respeitadas.
Segundo dados alarmantes, a violência contra a mulher ainda é uma triste realidade em muitas comunidades, incluindo a de Rolim de Moura. Portanto, o projeto “Hoje Recebi Flores” assume um papel crucial na prevenção desses casos.
O projeto “Hoje Recebi Flores” abrange uma variedade de atividades e serviços destinados a combater a violência de gênero. Isso inclui grupos de apoio psicológico, orientações jurídicas, palestras educativas sobre relacionamentos saudáveis e empoderamento feminino, bem como a promoção de campanhas de conscientização em toda a comunidade.
Além disso, o projeto também busca sensibilizar a sociedade como um todo sobre a gravidade da violência contra a mulher. Sandra Miranda, secretária municipal de assistência social lembra que é fundamental reconhecer e abordar os diversos tipos de violência que as mulheres enfrentam em nossa sociedade. A conscientização, educação e implementação de políticas eficazes são passos cruciais para erradicar essas formas de abuso. Somente quando todas as mulheres se sentirem seguras, respeitadas e valorizadas, poderão alcançar uma sociedade justa e igualitária, afirma a secretária ao lembrar que há vários canais que as mulheres devem denunciar todos os tipos de violência; física, psicológica, sexual, patrimonial, moral, dentre outras.
Em Rolim de Moura a Semas lembra que a mulher pode se dirigir ao Ministério Público, à Vara Especializada de Violência Contra a Mulher, ou à Defensoria Pública. Destaca-se ainda a existência do Disque 190, da Polícia Militar a Central de Atendimento à Mulher – Disque 180, que tem por objetivo receber relatos de violência, prestar orientação, registrar denúncias e reclamações contra serviços e órgãos da Rede de Atenção a Mulheres em situação de violência.